Vargem Alta adere à campanha nacional do Maio Laranja, empenhando-se na conscientização e combate ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes. Esta iniciativa, instituída pela Lei Nº 14.432, de 3 de agosto de 2022, determina que durante todo o mês de maio sejam promovidas ações efetivas em todo o território brasileiro para enfrentar esse grave problema.
No município, a Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, por meio do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), tem sido fundamental na promoção desta causa, desenvolvendo ações nos eixos de prevenção, mobilização e atendimento. Isso inclui desde reuniões com escolas para conscientização até campanhas anuais de combate à violência, envolvendo toda a rede de proteção social do município.
O Projeto Maio Laranja direcionam as atividades locais, que incluem grupos de trabalho, conscientização do comércio local, divulgação nas redes sociais, reuniões com entidades e escolas, produção de materiais informativos, panfletagem e até mesmo caminhadas pelo centro da cidade para sensibilizar a população e incentivar a denúncia de qualquer forma de violência.
Estas ações visam não só envolver toda a comunidade na proteção de crianças e adolescentes, mas também romper o silêncio e combater esse crime hediondo, construindo uma sociedade mais justa e segura para todos.
A violência sexual contra crianças e adolescentes é um fenômeno complexo, envolvendo diversos fatores de risco e vulnerabilidade, como questões de geração, gênero, raça/etnia, orientação sexual, classe social e condições econômicas. Nestes casos, são estabelecidas relações desiguais de poder, onde indivíduos ou redes buscam satisfazer seus desejos e fantasias sexuais à custa do sofrimento das vítimas, muitas vezes sem considerá-las como sujeitos de direitos.
Os impactos dessa violência podem ser devastadores, levando as vítimas a se tornarem mercadorias exploradas em diversas formas, como tráfico, pornografia, prostituição e turismo sexual. Esta realidade não se limita a uma relação entre vítima e agressor, mas é influenciada pela organização da sociedade, tanto local quanto globalmente.
Além da responsabilidade legal de proteger crianças e adolescentes, os adultos têm o papel pedagógico de orientar, acolher e combater mitos, tabus e preconceitos, oferecendo segurança para que possam se reconhecer como sujeitos em desenvolvimento e se engajar na defesa de seus direitos.
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