O Município de Vargem Alta participa do Seminário de Cooperação Técnica: Arrecadação de IPTU e Regularização Fundiária, promovido pelo LabCidades — laboratório vinculado à Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), que está acontecendo nesta quarta-feira (07), em Vitória, com o objetivo de apoiar os municípios na melhoria da gestão tributária e fundiária.
Durante a palestra conduzida pelo professor Franklin, da UFES, que tratou de estratégias para o aumento da arrecadação do IPTU, o secretário municipal de Finança, Emerson Cereza Souza, e o subsecretário, Weverton Barbosa Felippe, e a assessora de Arrecadação Municipal e membro da comissão do Reurb do município, Luciana Grillo Ferreira, foram convidados a compartilhar a experiência prática de Vargem Alta.
Em sua fala, o secretário Emerson agradeceu a oportunidade e destacou a atenção dedicada pelos professores, especialmente Franklin e Everlam, ambos da UFES, e também à Procuradora Geral do Município e chefe do Escritório de Dado de Vargem Alta, Paula Sartório dos Santos Paiva. Ele explicou que o projeto nasceu de um diagnóstico técnico realizado em parceria com o LabCidades, que incluiu diversas conversas, análises e a coleta de dados relevantes sobre o município. A partir disso, foi possível estruturar um plano de ação com foco no uso estratégico dessas informações.
“Hoje é notório o aumento na qualidade dos dados disponíveis, e já sentimos reflexos positivos, especialmente na maior procura por parte da população. Estamos utilizando um serviço de mensageria baseado nessas informações coletadas, e os resultados têm sido animadores, tanto no pagamento da dívida ativa quanto na atualização cadastral. Temos recebido, inclusive, agradecimentos dos contribuintes pelo envio de avisos sobre pendências”, destacou Emerson.
Já o subsecretário Weverton trouxe um panorama do impacto prático da iniciativa, relatando o aumento expressivo na procura por atendimento e a importância da abordagem administrativa como alternativa ao protesto e à execução fiscal. Por fim, pontuou que o primeiro contato amigável com o contribuinte, por meio de mensagens, gera um retorno eficiente e saudável, já que é um momento que ainda não existem medidas onerosas de cobrança.
“Quando atuava na Procuradoria, a falta de atualização cadastral sempre foi um grande entrave. Agora, com esse trabalho técnico e preventivo, temos conseguido resultados muito mais efetivos”, afirmou.
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